Familia

Aniversário do meu Pai...46 Anos! uma noite incrivel...Muita musica , muita dança...muita alegria! Obrigada Senhor Jesus pela Vida do meu papito! pela minha Familia...POr tudo o que tem feito POr Nós! A Ti Toda Honra ...Toda Gloria E Todo Louvor!

Quero

Quero de volta o sorriso sonhador,
quero de volta o olhar conquistador;
quero de volta o amor que me roubou,
quero de volta o que ainda não acabou...
O fim é algo muito eterno e escuro pra mim,
o silencio ainda canta aquela musica que desconheço,
As nuvens ainda formam um coração com seu nome transpassado,
meu olhar ainda espera seu coração tão cansado...
O Ontem ainda é algo muito sonhado pra mim,
Almejado muito mais que o amanha que vai raiar,
Queria tanto descobrir o que eu tenho dentro de mim, além do que a ciência sempre tenta me explicar...
Desvendo medos, riscos, alucinações que jamais se tornarão reais,
percebo que não sou nada alem do que o meu medo me faz...
Mas quero...desejo de volta,
A inspiração, a canção, a lágrima e o sorriso,
que fez meu mundo ser real, em uma simples alucinação,
quando seu nome rapaz...ainda era amor! ♥

Eu

Procurando ter uma conversa franca comigo...
difícil, muito difícil.
Não me conheço, não me encontro, me perdi de mim.
Minha mente não chega a uma conclusão...Porque ?
Coração sangrando, imagens da minha infância me assombram,
minha identidade manchada de lágrimas.
Segurança tão insegura, pois não consigo me encontrar,
meu céu caminhou para o alem, meu chão o sinto mais que nunca.
Vida louca e debochada,
me pegou de surpresa, sem ensaios,
me fez ouvir vaias e risada...
a cortina nunca se fecha,
o palhaço parou de sorrir pra me assistir
a bailarina parou de dançar pra me admirar...
a vida, meu show,
não tem intervalo nem hora pra acabar,
sorrisos escondem lágrimas, porque ?
Será porque a vida é um dia a pós o outro, e cada dia um espetáculo novo nos espera?
Dia ensolarado, em meu quarto me preparo pra chuva...
fecho a janela me escondo de mim, só de mim...
o único ser que não posso encontrar : Eu!
mas eu me persigo, me encontro no espelho,
no sonho, na voz...
me encontro nos tombos, nas feridas e lágrimas...
me encontro e não me conheço...
só me reconheço e
esqueço de todo mal que me fiz!

Medo

Medo de escuro?
Sinceramente não sinto, eu só não gosto;
Medo de altura?
Também não sinto, só evito;
medo de lendas?
Não,
Não entendo...
Pois me sinto em um lugar onde não sei onde vai parar,
não consigo enxergar o que está por vir,
como se estivesse escuro, tenho medo,
mas gosto!
Me sinto no pico de uma montanha pronta a saltar,
sem saber a profundidade, tenho medo,
Mas não evito...
ouço historias, piadas, palavras que marcam meu coração,
tenho medo, mais adoro...
Tenho medo desse meu medo, que me para, me consome, me salva e me guarda...
Medo que desconheço,
medo que rouba minha coberta em noites frias...
Tira meu sono, minha fome...
me chama, sabe o meu nome.
Medo que invade os meus sonhos, pesadelos...
que assiste meus contos e ri dos meus anseios...
medo do medo de sentir medo...
de falhar e de ter medo...
Amar e um dia perder o medo!

Relembrando

Um Mês Após a tragédia no Rio De Janeiro (Chuva que atingiu o Estado principalmente na cidade de Niterói e São Gonçalo)Muitos estão se fazendo de esquecidos, toda revolta e compaixão de 30 dias atraz...está se apagando com o conformismo. Estou aqui pra Lembrar a dor daquelas pessoas, mas atingidas.(Foram Centenas de Mortos,Centenas desabrigados...Milhares de lágrimas.)
Aqui a minha solidariedade, Escrito no dia 08/04/2010 (por motivo de força maior só pode ser publicado agora) _________________________________________________________




O que mais pode acontecer ?
O que mais falta acontecer ?
Sorrisos sufocados, já não se sabe o que são lágrimas ou natureza.
Gritos que jamais serão ouvidos.
Feridas que jamais irão cicatrizar...
Pavor, Alivio, duvidas …
De quem é a culpa ?
O sol se escondeu, o Cristo se abraçou e chorou.
O mar esta gritando ele só quer chamar atenção !
O samba se calou, A Maravilha rolou morro abaixo.
Nos olhares uma interrogação, mas perguntar pra quem ?
Um povo que tanto clama por justiça...
Um povo que tanto trabalha por melhorias...
Hoje, percebe que o mundo é um lugar muito pequeno para se conviver com a natureza.
A natureza criada pelo soberano para nos dar vida, aprendeu a tirar nossa vida.
Será ?
Hoje ! a cidade maravilhosa, habitação de um povo brilhante e feliz !
È um monte de entulhos, águas, Lamas, e corpos.
Corpos de quem sem foi, sem tempo de se despedir,
sem tempo de terminar o banho, sem tempo de terminar o sonho, ou começar a sonhar.
Sem tempo de gritar, ou entender.
Corpos de quem chora, e nem pode clamar justiça, de quem se pergunta: porque não eu ?
Colos vazios, mamadeiras cheias...
assim como as águas da chuva desmoronou vidas.
As lágrimas parecem que vieram para terminar com tudo.
Corpos de quem não foi atingido, de quem não tem ninguém por quem chorar,
mas chora, se pergunta... porque ?
Corpos de Cidadãos que ainda respiram, e se sufocam na dor de quem nem conhece...
Natureza, a quem esse povo tanto venera e se orgulha, porque cometeste tanta crueldade?
Porque não mandaste um email, um aviso, um beija-flor mensageiro ?
Natureza a quem tanto amamos e nem conhecemos …
Consola-nos, vem nos aquecer !
Limpar nossas lágrimas, levar a nossa dor !
Apagar as nossas dúvidas … afogar nossas desilusões...
Faz renascer nossas esperanças, em um novo amanhecer...
Onde o sol nos dirá Bom Dia …
e Enfim Retomarmos nossa rotina em Alegria!

Hoje

Hoje um dia chuvoso, frio...
onde a vontade é de estar presa a minha cama, sentindo o perfume do meu cobertor...
meus pensamentos estão preguiçosos, mas o ruído da chuva os ativa...
Quando outono chega, o resultado é esse
Saudade...Remorso...fraqueza
qual será o mistério da chuva? porque quando nossa pele se fragiliza o nosso coração também ?
È incrível...fico me perguntando porque nós seres humanos, seres tão cheios de poder, e de autonomia, se escondem, se recolhem ao cair da temperatura?
Será essa uma caracteristica do carioca...que ao acordar, tem canto da chuva como uma musica de ninar?
Não sei...quem criou, ou planejou essa fragilidade peculiar nossa, ao frio...
Mas sei que encanta, acalma, deprime...